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E estas são as coisas...
דברים Devarim
devarim
דברים Devarim

Dt. 1:1-3:22 | Is. 1:1-27

Neste quinto e último livro da Torá, Moisés faz um discurso algumas semanas antes de morrer, repassando todos os feitos dos filhos de Israel no deserto. Ele relembra: a necessidade do povo de manter-se fiel aos comandos dados por Deus e ao cumprimento de Sua Torá; o envio dos espiões a Canaã e a desconfiança do povo resultando em toda uma geração de israelitas que não a conhecerão jamais; a recusa de Moav e Amon em deixar que os filhos de Israel passem por seu território; as guerras contra os emoritas; o assentamento de Reuven, Gad e metade da tribo de Menashe e a liderança de Josué, seu sucessor, na conquista da Terra Prometida.

ואתחנן Vaetchanan

Dt. 3:23-7:11 | Is. 40:1-26

Moisés conta ao povo que implorou para entrar na Terra Prometida, mas Deus apenas permitiu que subisse a monte para que pudesse vê-la. Prossegue recontando os acontecimentos desde o Êxodo do Egito até o Recebimento da Torá, inclusive recitando novamente os Dez Pronunciamentos (ʿAssêret haDribrot – Dez Mandamentos). Prevê que o povo se afastará de Deus no futuro, o que causará seu exílio da terra, mas também diz que haverá arrependimento e retorno. Os versos da Shemʿa, a profissão de fé na unicidade de Deus, também estão nesta parashá. 

עקב ʿEqev 

Dt. 7:12-11:25 | Is. 49:14-51:3

Moisés promete nesta parashá que Deus compensará os filhos de Israel com prosperidade se eles seguirem Seus mandamentos; relembra vários episódios de rebeldia contra Deus, mas também Sua benevolência para com eles ao longo dos 40 anos no deserto. Esclarece que o maná servia para lembrar que o homem deve viver daquilo que vem d’Ele. Moisés descreve a Terra Prometida como a terra das sete espécies, de onde emanam leite e mel, o centro da Providência Divina. Nesta parashá, também lemos o segundo parágrafo da Shemʿa, profissão de fé dos filhos de Israel.

ראה Reeh

Dt. 11:26-16:17 | Is. 54:11-55:5

As instruções de Moisés nesta parashá se referem à proibição absoluta da idolatria, pois Deus escolheu a Terra Santa para que nela habite Seu Nome e é dever dos Israelitas guardarem Suas leis e comandos, rechaçando por completo o costume dos povos que lá viviam. Caso contrário, os filhos de Israel serão amaldiçoados e perecerão. A forma de ofertar sacrifícios também é esclarecida aqui, bem como as leis de kashrut. Moisés detalha os três festivais de peregrinação: Pêssach, Shavuʿot e Sukot.

שופטים Shoftim

Dt. 16:18-21:9 | Is. 51:12-52:12

Moisés relembra ensinamentos muito variados: juízes deverão ser apontados para um julgamento justo do povo e o falso testemunho será punido com a punição prevista inicialmente para o criminoso. Moisés diz que o povo, chegando na Terra Prometida, quererá um rei; a este caberá ser comedido em suas posses, escrever o texto da Torá e lê-la ao longo de sua vida mantendo-se, assim, temente a Deus, em condição de igualdade com seus irmãos. Os levitas como porção divina, a criação das cidades-refúgio, a questão dos profetas e da profecia e o tratamento do espólio de guerra também estão descritos nesta parashá.

כי תצא Ki Tetze

Dt. 21:10-25:19 | Is. 54:1-10

As leis ditadas por Moisés nesta parashá se referem a laços familiares (relação de um homem com uma ou mais mulheres, de pais e filhos, de continuidade, divórcio, sexualidade, incesto, dentre outras formas de relacionamento), comportamento social, vida cotidiana, trabalho e justiça: “se houver uma disputa entre homens, eles devem vir diante da corte para julgamento. O justo será justiçado e o culpado será rigorosamente condenado”.

 

כי תבוא Ki Tavo

Dt. 26:1-29:8 | Is. 60:1-22

Moisés dá as leis sobre as primícias – um sinal de gratidão a Deus; explica sobre a parte cabível ao levitas e aos pobres; detalha como devem ser proclamadas as bênçãos e as maldições no Monte Gerizim e no Monte Eival; diz que, como Deus escolheu o Seu povo, Seu povo, em consequência, também O escolheu. Moisés esclarece que apenas agora, 40 anos após chegarem no deserto, os filhos de Israel adquiriram um coração para entender, olhos para ver e ouvidos para ouvir.

 

נצבים Nitzavim

Dt. 29:9-30:20 | Is. 61:10-63:9 

Aqui são descritos alguns dos fundamentos da fé judaica: a unidade de Israel, a redenção diante do cumprimento das instruções divinas, a ordem de escolhermos sempre a Vida. 

וילך Vayêlekh

Dt. 31:1-30 | Is. 55:6-56:8

Vayêlekh conta os eventos do último dia de Moisés: ele transfere a liderança para Josué e escreve a Torá num pergaminho que será guardado na Arca da Aliança sob os cuidados dos Levitas. A mitzvá de "haqhel", reunião de todo o povo para ouvir a Torá a cada sete anos em Sukot, também é dada aqui. Por fim, é previsto que, embora o povo venha a se desviar, os ensinamentos de Deus sobreviverão nas bocas dos descendentes de Israel.

האזינו Haazínu

Dt. 32:1-52 | 2Sm. 22:1-51

Após o último discurso de Moisés, Deus lhe diz que escreva aos israelitas uma canção para que eles possam sempre se lembrar do pacto que fizeram com Ele e dos rompimentos que lhe farão no futuro. Moisés então começa Haazínu convocando os Céus e a Terra como testemunhas. No final da parashá, Deus diz a Moisés que suba ao monte Nebo para vislumbrar a Terra Prometida antes de morrer.

וזאת הברכה Vezot haBerakhá

Dt. 33:1-34:12 | Js. 1:1-18

Nesta última parashá, geralmente lida em Simchat Torá |שמחת תורה|, Moisés abençoa cada uma das tribos. Depois se conta sobre sua morte, seu sepultamento e o espírito de sabedoria do qual se encheu Josué, seu sucessor. Esta é a menor parashá de toda a Torá. 

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